O Lean Manufacturing foi criado a partir da devastação ocorrida no Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Após o término da Guerra, existia uma necessidade de produtos que pudessem ajudar na reconstrução do país, desde os mais básicos aos mais complexos. Em vista, o prazo e o dinheiro eram limitados, o que motivou a criação de um sistema produtivo o qual reunisse o aumento da produtividade, reduzindo os custos e, consequentemente, aumentando a conhecida eficácia que fez o Japão se recuperar, no âmbito material, daquela tragédia.
A maioria das organizações tendem a buscar maneiras de reduzir seus custos, melhorar sua agilidade e também visam a melhoria contínua. Como causa dessa procura, as empresas tentam unir o aumento da produtividade à redução de desperdícios, e é dessa forma que o sistema Lean Manufacturing pode ajudá-las. Como seu nome sugere, a proposta é diminuir o desperdício da maneira mais “enxuta" possível, aliando da melhor forma a relação entre produtividade e desperdício.
Esses desperdícios, definidos como procedimentos realizados que não agregam valor ao produto final na visão do cliente, são listados, atualmente, em 8 (oito). São eles também enumerados na imagem acima:
- Defeitos: são erros que acontecem em toda empresa, mas a indiferença quanto a um alto número de defeitos apenas por representar uma pequena porcentagem (superprodução) não é saudável para o processo.
- Transporte: uma logística mal feita dentro da planta da empresa pode trazer um gasto a mais e desnecessário com a movimentação desses materiais.
- Tempo de espera: aqui são observados todos os processos que resultam em perdas de tempo desnecessárias, seja por falta de treinamento, liderança ou acúmulo de burocracia.
- Movimentação de pessoas: paralelo ao transporte de materiais, uma planta mal feita pode levar a longas caminhadas entre setores, resultando na perda de tempo.
- Estoque: muito ligado à questão da superprodução; estocagem alta que resulta num número maior de perdas de produtos.
- Superprodução: um planejamento mal executado de acordo com a demanda leva a um acúmulo de desnecessário e prejudicial de produtos.
- Habilidades subutilizadas: o mau uso do profissional disponível faz com que a empresa não consiga atingir o potencial que tem.
- Excesso de processamento: caracteriza-se por uma burocracia a mais na cadeira produtiva que não acrescenta valor algum ao produto final, sendo completamente descartável.
O Lean Manufacturing busca facilitar o processo produtivo, mas para aplicá-lo, o problema precisa ser reconhecido através do estudo e conhecimento da própria empresa, com utilização de ferramentas de gerência que mostre, com dados, a origem dos problemas a fim de solucioná-los.
Referências:
https://www.voitto.com.br/blog/artigo/lean-manufacturing
https://www.escolaedti.com.br/lean-manufacturing-entenda-de-uma-vez-como-colocar-em-pratica-2/
https://gestaoindustrial.com/lean-manufacturing/
Comments